24/07/2009

-game over..

-por mais que doa, isso tinha de acontecer.
é como se eu soubesse disso sempre, nos últimos 3 anos, como se a cada vez que eu falasse de "nós" para ela fosse apenas mais uma carta no imenso castelo que eu vinha construindo para ela desde o primeiro distanciamento..
o primeiro, aquele.. de anos atrás.
um castelo de cartas esquecidas, supostamente.. nenhuma delas foi esquecida, sempre tive conhecimento de cada uma delas, milimetricamente colocadas uma sobre a outra, de forma firme, para se sustentarem até ela entender que precisava dar um toque para que todas elas desmoronassem.. e junto com elas, iria eu.
não preciso e nem quero fingir que com ela dei o meu melhor.. não dei, assumo. ela teve o pior de mim, não sei o quanto disso ela entendeu, pois ela finge não lembrar de metade desses destratos..
não adianta.
eu me lembro de cada um deles, e agora que caí, são eles que jazem sob mim, como um mar tempestuoso, pronto para formar um maremoto e me engolir para suas profundezas cortantes.
o que nela adormece, hoje em mim está bem acordado; e agora eu consigo entendê-la.. para ela hoje é fácil, assim como foi um dia para mim.
todo esse tempo só o que tentei foi coloca-la no controle, fazer com que as palavras finais fossem dela.. demorou 3 anos, mas ela parece finalmente ter entendido.
agora, tudo parece estar em seu lugar, o curinga foi derrubado em seu próprio jogo, e embora a queda seja dura, ele está feliz.
e sorri..
o seu ás de copas já faz o próprio jogo, sem sua ajuda.

4 comentários:

Cláu disse...

Eu sou um pouco ou muito talvez, assim.
Construo castelos que me destroem, que eu destruo, crio cenas, faço cenas...
E tudo cai sobre mim!

Bjo

LeiaNóis? disse...

voce escreve mt bem
parabens

Mash Cobain disse...

gostie mto do final!! da analogia com curinga e ás de copas!!
e sei bem a que vc se refere, maninha...
eh fodaaaaaaaa

iti disse...

digamos que seja tudo isso msm, com mais problemas para surigir

http://www.maquinazero.com.br/blog/