04/10/2009

-auto-degradação..

-é como se estivesse fora de mim por longos meses, como se minha pele e ossos abrigassem uma outra alma durante meses.possessão.
todos levamos o bem e o mal dentro de nós, e se nos deixamos levar facilmente, o mal ganha. porém, o mal é subjetivo, ele pode não ser necessariamente ruim. vesti bem o personagem e atrevo-me a dizer que caiu muito bem em mim. por onde passei, meus rastros marcaram.. não tem quem não me conheça
[como se isso significasse alguma coisa].
de início, fui motivo de auto-orgulho, achava bonito, achava legal poder bater no peito e saber que era melhor naquilo do que quem alardeia a própria fama. mas os dias tornaram-se iguais demais, repetitivos, cansativos.. e a ironia [pois essa é uma história cheia dela] é que já havia me acostumado tanto com aquele "novo eu" que não sabia como desapegar daquela vida, o caminho que levava de volta à mim estava profundamente encoberto por uma aventura atrás da outra.
situações para apartar minhas atitudes me encontraram mais de uma vez, e até quis mudar, mas não basta querer quando a alma grita e anseia por bocas e corpos, os impulsos que me acometiam eram outros, e correspondi à eles.

números, troféus, prêmios, lista.. diversão. diversão? ambiguidade.
há quem se orgulhe, mas isso não é pra mim.

2 comentários:

KGeo disse...

o mal pode n ser muito o mal como o bem

Cínico disse...

Cara, eu REALMENTE AMEI O POST. sinto não exatamente o mesmo sentimento, mas a mesma confusão. dá uma lida no meu blog (nhoques da vida)? ele está sem uma postagem nova há seculos, mas ainda fala eficientemente do que se passa aqui dentro, ou não.

Abraço